São os filhos as coisas mais importantes em nossas vidas e isso ninguém é capaz de dizer ou agir de forma contrária. Para as mulheres ainda mais, seja menino ou menina, é como se um órgão seu saísse do seu corpo, e depois de nove meses e tomasse vida, como se o coração ou um pulmão que criassem pernas, andassem, falassem etc. Faz parte da mulher.
Para o homem – e essa é a minha única experiência, a de ser pai – a coisa se dá de forma pouco diferente. Só realiza a existência daquele o novo integrante da família depois que este sai da barriga da mulher e o pega no colo. Daí para frente divide as tarefas de afeto e criação com a mãe.
Tudo isso são ações naturais que se perpetuam há séculos, milênios e anos a mais. São reflexos espontâneos movidos pelo amor que se cria entre cada membro da família a cada dia em que se convive.
A família é – a meu entender - o amor crescente construído dia-a-dia a partir da convivência em paz, harmonia, compreensão, solidariedade, ensinamento e uma série de coisas que praticamos e nem percebemos, todos os dias. Mesmo que haja conflitos, e sempre há, eles são cicatrizados pelo amor inexplicável que sentimos pelos nossos entes.
A família é o ensinamento (carinho) contínuo e recíproco de cada um para todos e sistematicamente o inverso, convergindo num ciclo que se retro-alimenta a cada dia de convivência.
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